(Foto: Baile de Fandango)
O roteiro de 5 dias começou com um baile de Fandango, que por sinal não agüentei o pique dos caiçaras que costumam dançar até o sol nascer. No dia seguinte, conheci a história de Iguape contada pelos próprios moradores da cidade. Dona Teresinha, por exemplo, nos apresentava fatos já registrados em livros, histórias que sua avó a contava e descrevia lembranças que ela tinha da infância na cidade. Impossível não se apaixonar pelo local. Além disso, conheci sabores, fiz bolo de roda em forno à lenha orientado pela Dona Jandira que, além de me hospedar, fez questão de me dizer o “segredo caiçara”: varrer o forno com erva baleeira antes de por a massa para assar.
(Foto: D. Jandira colocando o bolo de roda para assar)
O turismo comunitário propõe uma nova forma de conhecer lugares, estabelecendo uma relação bem diferente entre o turista e a comunidade local. Segundo o que Gilson me disse, ao invés da comunidade se adaptar para atender as necessidades do turista é o turista que precisa mergulhar na dinâmica da comunidade e experimentar exatamente as tradições locais.
(Foto: D. Teresinha nos apresentando o Centro Histórico de Iguape, SP)
Esta forma de turismo é uma alternativa de renda para as comunidades tradicionais e um meio de fortalecer a cultura e a identidade local, na medida em que o turista reconhece a riqueza presente naquilo que vivenciou. É uma boa solução para iniciativas de desenvolvimento local.
A Cecília (Projeto Bagagem) tem dado suporte a algumas comunidades que recebem Oasis e acabam descobrindo um potencial em desenvolver roteiros turísticos.
No Brasil, o Projeto Bagagem (http://www.projetobagagem.org/2009/) elabora roteiros para todas as regiões. Vale a pena conhecer os próximos destinos!(Foto: participantes do roteiro)
(Foto: banho de cachoeira no Vale do Ribeira)
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