segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Encontro Oasis em Paraty


Para quem não pôde ir ao encontro Oasis em Paraty (como eu...rs), pode acompanhar o conteúdo, discussões, fotos e vídeos pelo NING do Oasis SC e Oasis Mundi.

Realizado nos dias 27, 28 e 29 de novembro, o encontro teve a seguinte programação:

Sexta, dia 27 de novembro pela manhã: encontro de pessoas da rede Oasis/ Dinâmicas de integração do grupo e construção da agenda que segue a seguir:

Expectativas do grupo:
- "Sonho de dar um passo para agir e atuar ao som de uma só voz"
- Fortalecer o propósito da comunidade Oasis;
- Vontade de "alinhar" conceito, como fazer, etc;
- O que é comum a todos nós?
- Busca de ordem em meio ao "caos" da rede;
- Resgate da metodologia;
- Pós-Oasis nas comunidades: quais os insights que tivemos até agora, qual caminho seguir, que imagem cada um tem sobre o pós-oasis;
- O que é essencial para o pós oasis? Cases de comunidades: o que fizeram após o Oasis. O que deu certo e o que nao deu?
- Como seria uma "empresa Oasis"?
- Como seria uma família Oasis?
- Como seria uma prefeitura Oasis?
- Qual o nosso sonho para o Oasis Brasil 2010?

"Paraty é um Oasis! Aproveitar a energia do local para se inspirar".

PAUTA DO FINAL DE SEMANA:

Sexta, 21h: História de Nascimento do Oasis; mito; propósito, princípios e sementes!

Sábado pela manhã: Histórias de quem já viveu Oasis. Quais são os aprendizados? O que devemos repetir e o que precisamos melhorar.

Sábado à tarde: como animar e mobilizar mais pessoas, comunidades, etc! Como cuidar das pessoas na rede, como acolher novas pessoas! Quem é o jovem que faz Oasis?

Domingo de manhã: plano de ação: o que será em 2010; sistematização da Carta de Paraty.

Domingo à tarde: conhecer a cidade!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Oasis em Gaspar

O movimento Oasis está sendo desenvolvido em Santa Catarina desde julho deste ano, entretanto, somente neste mês ele chegou a Gaspar. Com o incentivo de alunos, o Oasis está movimentando a Escola Estadual Honório Miranda.

A primeira parte do Oasis na Honório Miranda foi realizada no domingo (15/11). Na oportunidade, diversos alunos se reuniram para pensar quais eram os maiores sonhos para a escola. Ficou decidido que, com a ajuda do Oasis, o grupo irá reflorestar um morro atrás da escola, grafitar o muro na parte interna e reformar a quadra de esportes. O período pré Mão na Massa foi dividido em quatro frentes de trabalhos, onde os alunos foram divididos em grupos, que ficaram responsáveis pela alimentação, ambientação, divulgação e captação de recursos.

Com isso eles prepararam toda a infra-estrutura necessária para que se possa realizar os sonhos, e convidam as pessoas interessadas a participar para estarem junto com eles no dia 01/12, onde será realizado o "Mão na Massa", com voluntários de várias partes (incluindo outros estados) trabalhando para a revitalização da escola.

Serão 4 frentes de trabalho no dia:
- Reforma da quadra de esportes
- Replantio da área degradada
- Grafitagem dos muros externos
- Revitalização de espaços internos

Para ir ao Oasis Gaspar, você tem que ter alguns pré-requisitos: interesse, comprometimento, energia e boa-vontade. Sairá um ônibus da UFSC para Gaspar que levará os estudantes às 6h da manhã, com volta prevista para as 20h do mesmo dia, na terça que vem (01/12). Se você se interessar mande um e-mail com o seu nome completo, RG com órgão expedidor, telefone para contato para nickp2@gmail.com .

A lista do onibus terá que ser fechada até domingo, por isso não perca essa chance!

Para maiores informações sobre o Oasis visite os sites:

www.festivaloasis.ning.com
www.oasissantacatarina.ning.com
www.oasisgaspar.ning.com
www.festivaloasis.com

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Oasis é finalista do Projeto Generosidade!!!

Galera,
a Mariana Felippe acaba de dar uma notícia importantíssima: a reportagem sobre o Oasis Santa Catarina, publicada na Marie Claire, é uma das finalistas do Projeto Generosidade, da editora Globo!!! (Leia a reportagem aqui)

O resultado sai em dezembro e a ação vencedora receberá R$ 200 mil. Agora, muita energia positiva para nossa história ganhar!!!

Saiba mais sobre o Projeto Generosidade

O que é o projeto?

O Projeto Generosidade reúne todas as revistas da Editora Globo em torno de uma causa pioneira na mídia brasileira: revelar e repercutir ações e exemplos de gente que faz e promove o bem no Brasil.

Esta é a terceira edição do projeto, que no ano passado divulgou durante seis meses histórias inspiradoras e estabeleceu uma doação para a instituição escolhida como a mais relevante entre as ações solidárias divulgadas. O projeto foi tão bem-sucedido nas duas edições anteriores que será repetido este ano, com a parceria das mesmas instituições que apoiam a causa desde sua criação: Bradesco, Chevrolet e O Boticário.

Durante os próximos sete meses, de abril a outubro de 2009, voltaremos a publicar em nossas revistas reportagens, depoimentos, colunas e artigos sobre pessoas e entidades que doam seu tempo, trabalho, dinheiro e amor para ajudar alguém. Os leitores estão novamente convidados a participar enviando seus testemunhos e relatos por meio do site até 30 de setembro. São iniciativas generosas e corajosas, gestos que, estamos certos, devem inspirar mais gente a fazer o bem em nosso país.

Sua história pode receber R$ 200 mil

Todas as matérias do Projeto Generosidade publicadas pelas revistas da Editora Globo estarão na íntegra no site do projeto. Todas as histórias enviadas ao site e as publicadas nas revistas participarão da seleção do melhor projeto de ação social, que ficará a cargo de um júri que será formado por convidados e parceiros da Editora Globo. Ao final do Projeto Generosidade, o escolhido receberá um incentivo no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), para ser integralmente investido na ação.

Como funciona

A escolha do melhor projeto será norteada pelos seguintes critérios: clareza e relevância dos objetivos, capacidade de realização, impacto comprovado sobre o público-alvo, capacidade de articulação com outros parceiros da sociedade e com o poder público e impacto da doação sobre a realização e a ampliação das metas do projeto.

A equipe editorial da Editora Globo fará uma pré-seleção das melhores ações, que serão depois submetidas ao nosso júri. O projeto escolhido será divulgado em dezembro.

Para mais informações, acesse o site do projeto.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Oasis no "Le Monde Diplomatique"


Na edição deste mês (novembro) do Le Monde Diplomatique, o nosso articulador e facilitador Paulo Farine descreveu o Oasis Santa Catarina. O texto está primoroso e pode ajudar na compreensão do movimento, para os que acabam de chegar...
Parabéns, Paulo!!!
Segue o texto na íntegra:

por Paulo Farine

No livro Ismael, romance de Daniel Quinn que retrata a conversa entre um homem e um gorila, há uma daquelas perguntas intrigantes que faz os leitores repensarem sobre o papel que o ser humano tem no planeta. O livro começa com o narrador respondendo a um anúncio de jornal do tipo “professor procura aluno com desejo sincero de salvar o mundo”. Ele vai até o endereço especificado e chega numa sala grande e vazia onde nota que está em frente a um painel de vidro e que do outro lado do painel está um gorila – o professor que postou o anúncio. A partir daí, começa uma jornada com uma visão ampla e provocativa sobre a história da humanidade. A parte inquietante é a tabuleta pregada na parede atrás do gorila que tinha a seguinte pergunta: “com o fim da humanidade, haverá esperança para o gorila?”¹ Num primeiro momento, qualquer leitor estranharia a ambigüidade da pergunta. Pensando que o nosso estilo de vida está ameaçando a vida de outras espécies do planeta, poderíamos rapidamente imaginar que a resposta mais sensata é que todos os gorilas ficariam muito melhores sem os seres humanos. Entretanto, a pergunta sugere o oposto. Ela nos traz uma reflexão sobre o papel da humanidade, como espécie, no planeta. Algo como: os animais poderiam precisar do homem por alguma coisa? Temos algo a oferecer às outras espécies? Estas questões nos levam a pensar sobre o nosso propósito no planeta e sobre a nossa responsabilidade com a vida como um todo.

Desde a época da revolução científica – liderada por Galileu, Descartes, Newton e outros – nos acostumamos a enxergar o mundo e as coisas que acontecem nele como uma máquina. De lá pra cá, buscava-se solucionar os desafios baseando-se na especialização, na medição exata, na quantificação, na racionalidade, na linearidade, na ordem através da hierarquia, na análise e na competição. E esta visão mecanicista se espalhou para a forma como estudamos os animais, o corpo humano, a sociedade e as próprias máquinas.² Nossas empresas, nossas escolas e a nossa forma de nos relacionarmos uns com os outros passaram a ser regidas por este tipo de pensamento. Praticamente tudo o que fazemos hoje é baseado nos princípios científicos daquela época. De certa forma, todo este histórico tem contribuído para a nossa crise de percepção do mundo levantada no livro “Ismael” na qual temos uma sensação de estarmos separados uns dos outros e do ambiente que nos envolve.

Entretanto, graças às descobertas recentes da ciência e ao surgimento de várias manifestações da ecologia em todo o mundo, estamos no limiar de um novo ciclo – em que alguns falam ser a “era das relações” – um novo mundo que está emergindo baseado nas conexões, na colaboração, na consciência coletiva, no ecológico e nas redes. Estamos passando por um período de revisão radical de nossos valores e da forma como nos organizamos em grupos e comunidades. É um período de contrastes em que uma velha ordem está indo embora e algo novo – desconhecido ainda – está surgindo. Os jovens nunca estiveram tão conectados uns aos outros como agora e estão criando redes globais de relacionamento nunca vistas antes. Os sistemas de ensino, assim como as instituições em geral estão sendo pressionados a repensar seus modelos e padrões. Frente a todas estas transformações, tem surgido em diferentes partes do mundo grupos de pessoas dedicadas a inovar e a liderar os processos de mudança.

Em abril de 2009, um pequeno grupo de jovens comprometidos e motivados em fazer a diferença lançou um desafio na internet, no formato de um jogo, convidando qualquer pessoa para compartilhar idéias e implementar, em poucos dias, soluções projetadas coletivamente em comunidades do Vale do Itajaí em Santa Catarina atingidas pelas enchentes de novembro de 2008. O jogo Oásis³ é um convite para a ação. É baseado no “aprender fazendo” em que, a partir da experiência prática em grupo, cada participante reflete sobre o seu propósito no mundo e sobre o papel que quer desempenhar por um bem comum. A idéia de ser um jogo é inspirada no princípio de que podemos escolher transformar o nosso mundo de forma prazerosa e divertida.

Inicialmente, o palco das ações foi o ambiente virtual. O jogo na internet serviu para conectar jovens de diferentes universidades do país com moradores de 12 comunidades do Vale do Itajaí em Santa Catarina. O objetivo era fazer com que pessoas do Brasil inteiro pudessem conhecer a realidade e a história das comunidades afetadas pela enchente em Santa Catarina e, de uma forma cooperativa, contribuíssem para a solução dos desafios que as comunidades estavam enfrentando. De um lado, os moradores das comunidades apresentavam suas necessidades, suas idéias e seus recursos disponíveis e de outro, os jovens universitários montavam times para contribuir com as idéias e compartilhar uma solução viável para a região. Em pouco mais de 3 meses, mais de 3000 pessoas – especialistas, universitários, professores, colaboradores – estavam engajadas na comunidade virtual compartilhando idéias, conhecimentos e desenhando planos a serem implementados de forma colaborativa num rápido espaço de tempo. Assim que os universitários conheciam os desafios das comunidades, rapidamente entravam em contato com centros de pesquisas de suas universidades, mobilizavam professores e pesquisavam sobre a melhor forma de implementar o plano que compartilhavam. Empresários, governantes e outros colaboradores do mundo inteiro poderiam oferecer, mesmo à distância, uma idéia, um produto ou um serviço que pudessem ser aplicados na prática pelas comunidades em parceria com os universitários.

Todas as interações virtuais culminaram numa ação real em que 300 jovens partiram de 10 Estados brasileiros para 10 dias intensos de construção coletiva em 6 cidades do Vale do Itajaí (12 comunidades que sofreram as enchentes) onde iniciaram e terminaram, junto com os moradores dos próprios bairros, 18 obras públicas, dentre elas, construção de uma ponte para pedestres em Ilhota, construção de praças públicas, parquinho para crianças, reforma de escolas e de posto de saúde. Resultado disso é que governantes, jovens, empresarios, moradores de diversos bairros, enfim pessoas de todos os setores se juntaram por um sonho comum. A partir desta ação, não só a infra-estrutura local melhorou, mas os participantes se despertaram para as mudanças que precisamos promover nos dias de hoje. Os 300 jovens que foram para Santa Catarina voltaram inspirados para suas cidades de origem mobilizando ainda mais gente para a ação. Surgiram, iniciativas em São Paulo, Ceará, Minas, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Bahia. Em Santa Catarina, outras comunidades aderiram ao movimento e iniciativas envolvendo o setor público, privado e sociedade civil estão começando.

O legal neste movimento é que não há uma instituição hierárquica coordenando tudo. A organização é em rede, na qual pessoas interagem umas com as outras e atuam por motivação própria. Cada integrante é livre para fazer o que quiser e não precisa de nenhuma ordem ou autorização de um grupo de coordenadores. Neste caso, a tradicional estrutura de comando e controle foi substituída pelo senso de propósito compartilhado e pela auto-organização. A pessoa se envolve espontaneamente com um trabalho ou atividade a partir do momento em que ela se vê como parte daquilo que está desempenhando. Dessa forma, o movimento aponta para uma das principais mudanças que precisamos nos tempos atuais. Se estamos preocupados em garantir vida para as gerações futuras, precisamos cada vez mais criar processos participativos em que pessoas e comunidades possam (re) descobrir o seu propósito. O momento é oportuno. Movimentos como o Oasis tem surgido pelo mundo e eles estão cada vez mais conectados. A mudança de percepção necessária a que falamos no início está surgindo dessa conversação global e remodelando a forma como nos organizamos em grupos e em instituições.

¹ Quinn, Daniel. Ismael. Editora Fundação Peirópolis, São Paulo, 1992.
² Capra, Fritjof. A Teia da Vida. Cultrix, São Paulo, 2001.
³ O Jogo Oasis foi desenvolvido em 2003 pelo Instituto Elos a partir de estudos e experiências em desenvolvimento comunitário. A metodologia do jogo foi aberta ao domínio público no final de 2008.

Cobertura - Viração


Pra quem não foi ao festival, mas não quer perder nenhum detalhe do que se passou por lá, leia a cobertura inteira e maravilhosa que os repórteres Eric Silva e Luciano de Sálua, do Virajovem São Paulo, fizeram: http://revistaviracao.org.br/artigo.php?id=2617

Leia e poste aqui seus comentários!!!

Investigação Apreciativa em SP


Relatório


Vejam que lindo relatório foi preparado para contar os resultados e processos do Oasis Bela Vista: http://oasissantacatarina.ning.com/profiles/blogs/relatorio-final-oasis-bela-1

Parabéns, galera!!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Cobertura do Festival Oasis - 1 de novembro

É hora de fazer!

Após o almoço, os participantes foram convidados a sentarem-se em grupos, pensando em algumas ações a serem realizadas ainda este ano e no começo do outro ano pelo Oasis.

Os grupos se dividiram nas seguintes temáticas:

Oasis escolas – Busca organizar Oasis dentro das escolas, para que os alunos se dividam em grupos e revitalizem partes da escola.

Comunicação espetacular – Visa potencializar a comunicação interna e externa do Oasis através das diversas tecnologias online, como o ning, Google groups etc. E até propõe levar para as comunidades oficinas de manutenção e criação de pólos de comunicação nas comunidades que o Oasis for agir.

Oasis Coripós e Vila Feliz – Planeja ações em Coripós e na Vila Feliz, em Santa Catarina. Como o Mão na Massa realizado em julho.

Metodologia Pós Oasis e Oasis Nível 2 – Propõe metodologias para gerenciar e cuidar dos processos pós Oasis, e também meios e formas para fortalecer metodologias de comunicação com parcerias nas comunidades locais, como o comércio, poder público etc, para que as parcerias permaneçam após o Oasis.

Oasis Brasil 2010 – Visa Oasis simultâneos em todo o Brasil, promovendo o intercâmbio entre os Estados.

por Eric Silva, da Viração

Texto disponível em: http://quartomundotvusp.blogspot.com/

Oasis Teresópolis: Mão na massa neste fim de semana!

Algumas informações sobre o Mão na Massa nos dias 7 e 8 de novembro (sábado e domingo):

- Todos os voluntários ficarão hospedados na Escola da Comunidade do Fischer e terão à disposição colchonetes. É preciso apenas levar cobertores. A alimentação é simples, mas inclui: Café da Manhã, Lanche, Almoço, Lanche e Jantar.

- Privilegie o conforto. Leve roupas leves, que podem ser sujas. Leve os seus produtos de uso pessoal. Não deixe de levar uma blusa de manga comprida, pois costuma esfriar bastante à noite em Teresópolis.

- Não haverá custo para os voluntários. Não há taxa de inscrição, passagem de ônibus, diária de hospedagem nem alimentação. O gasto maior que o voluntário terá é o tempo do Rio de Janeiro até Teresópolis.


5 bons motivos para participar do Oasis Teresópolis:


- Aprender a trabalhar com a diversidade de pessoas: Os diferentes tipos de lideranças vão aparecendo conforme você convive com pessoas de diferentes idades, escolaridades e níveis sociais, o que te proporciona uma visão de mundo muito mais ampla;

- Vivência com gerência de projetos: construir algo com os recursos que tem na hora e no prazo estipulado (2 dias) faz com que se ganhe uma flexibilidade imensa;

- Uma experiência grande para colocar no currículo: projetos sociais está em alta no mercado!

- A energia que rola é fantástica:!Além de querer ajudar os outros, a gente ajuda muito uns aos outros. A gente sai de lá como uma família. Mas só vivendo para entender...;

- Ver o brilho de volta nos olhos das pessoas da comunidade não tem preço!!!

Sugestão de mochila básica:

1 Calça de moleton
2 Shorts
2 Camisetas
Roupas intímas
1 par de Tênis confortável
1 par de Chinelo
1 Jaqueta ou blusa de frio
Meias
1 Toalha
Produtos de uso pessoal (escova de dentes, sabonete, shampoo, desodorante)
Repelente

Para participar do Oasis Teresópolis, preencha a ficha de inscrição: http://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dDRndXRXazItT2RJS09hbmNPTWFGMVE6MA

Endereços Oasis no NING

OASIS SÃO PAULO
http://www.oasissaopaulo.ning.com/

OASIS FORTALEZA
http://www.oasisfortaleza.ning.com/

OASIS LONDRINA
http://www.oasislondrina.ning.com/

OASIS PORTO ALEGRE
http://www.oasispoa.ning.com/

OASIS MUNDI
http://www.oasismundi.ning.com/

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Oasis na Revista Marie Claire - 10/09


Projeto Generosidade é o jogo que muda a vida

De um lado, jovens universitários a fim de melhorar o mundo. De outro, moradores de comunidades carentes. Juntos, eles planejam e constroem espaços públicos em uma espécie de gincana

Fernanda Cirenza

Entra quem quer, sem limite de jogadores.

As regras são claras e, melhor, todo mundo sai vencedor. Assim é o Oasis, um jogo virtual que promove o encontro real entre empreendedores sociais e moradores de comunidades carentes. Funciona assim: as pessoas se conhecem na rede e começam a discutir problemas e propor soluções. Depois, montam um plano coletivo, como se fosse uma gincana. Em seguida, partem para a ação, que se traduz na construção do que for necessário — pontes, creches, praças. Mais do que isso, o jogo tem por objetivo fortalecer emocionalmente os envolvidos, mostrando que eles podem mudar a realidade por conta própria.

O Oasis foi criado em 2003 pelo Instituto Elos, uma ONG de Santos formada por arquitetos e urbanistas que atuam na área ambiental e de “empoderamento” comunitário. “A proposta é oferecer condições para que as pessoas percebam que as soluções também dependem delas. Isso é mostrar que elas têm o poder de transformar os espaços e a própria realidade”, afirma Edgard Gouveia Junior, fundador do Elos. Até o final de 2008, o jogo era aplicado apenas pelo instituto. Em janeiro, a organização tornou o Oasis uma ferramenta de domínio público — qualquer pessoa pode utilizá-la. “Se todo mundo tiver a chance de jogar, os resultados vão ser ainda melhores”, diz Edgard.

A estreia desse novo formato aconteceu em março, quando o jogo começou a ser aplicado em 12 comunidades do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, atingidas pelas enchentes do final do ano passado — na catástrofe, mais de 3 mil famílias ficaram desalojadas e dezenas de lugares, sem qualquer infraestrutura. Depois de trocarem informações pela rede, montarem as equipes e estabelecerem as prioridades de cada região, 300 universitários de todo o país se encontraram com os 200 jovens catarinenses para trabalharem juntos. A reunião real entre todos os jogadores aconteceu nos últimos dias de julho.

Mariana Felippe, 21 anos, estudante de Comunicação Social, saiu de Santos para atuar nas comunidades Alto Baú e Braço do Baú, no município de Ilhota. Ajudou na obra de uma ponte de 12 metros sobre um córrego que, sempre que chovia, impedia as pessoas de passarem de um lado para o outro. Ela e os moradores usaram dois troncos de eucalipto, tábuas de madeira, pregos e o esforço de todos na construção. “As pessoas, quando percebem que são capazes de fazer algo desse porte, se mobilizam espontaneamente. Uma traz o tronco, a outra, o prego, e assim vai.” Além da ponte, o grupo fez uma pista de motocross, revitalizou um campo de futebol e limpou a área que antecede a entrada do único posto de saúde de Alto Baú, onde foi criado um jardim de flores. As demais equipes trabalharam em comunidades de Brusque, Blumenau, Itajaí, Itapema e Navegantes.

A experiência em Santa Catarina foi tão positiva que os participantes de fora do Estado decidiram aplicar o Oasis em suas próprias cidades nos dias 17 e 18 deste mês. Estão previstas rodadas em regiões de São Paulo, Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e Salvador (Bahia). “Pela internet, conhecemos as necessidades e os sonhos de cada comunidade. Junto com eles, montamos as equipes e começamos a fazer os planos de ação”, diz Mariana. Como todo o trabalho é feito em esquema de mutirão e só com recursos locais — não tem dinheiro envolvido —, os grupos levantam os “talentos” de cada região: pintores, marceneiros, jardineiros, professores.
Os Oasis dos dias 17 e 18 vão ser resumidos e fazem parte da terceira etapa do Oasis Santa Catarina, que ainda tem duas etapas para terminar. A próxima fase será a organização de um seminário internacional para discutir soluções sustentáveis para o enfrentamento das mudanças climáticas no mundo. Edgard e os participantes querem saber, por exemplo, como o Japão enfrenta os terremotos e a África, a falta de água. “Com o seminário, nossa meta é mobilizar os setores da sociedade para fazermos um pacto que contemple todo o Estado de Santa Catarina.” Na última fase, o jogo pretende reunir 2 mil jovens na construção do plano. “Será o momento de fazer as ideias saírem do papel.”

Até agora, o Oasis Santa Catarina ganhou adesões importantes. Uma delas foi a da WGSN (Worth Global Style Network), bureau internacional de estilo que busca tendências de comportamento e moda pelo mundo todo. Andrea Bisker, diretora na América do Sul, diz que foi apresentada ao projeto pelo arquiteto Marcelo Rosenbaum. “O Oasis conecta as pessoas de forma emotiva e inventiva para uma causa útil à sociedade”, diz ela. A contribuição do bureau foi divulgar o jogo na última edição da São Paulo Fashion Week, em junho.

Andrea esteve em Santa Catarina durante segunda etapa e ficou encantada. “O que mais me impressionou foi o engajamento dos jovens. A maioria deles, entre 15 e 20 anos, já participa de movimentos sociais há tempos. Isso reflete o que temos rastreado no mundo todo: como os jovens já estão e se envolverão cada vez mais com causas sociais.” Para ela, essa geração, chamada Y, é social, política, economicamente consciente e está engajada em mudanças. “Isso me emociona profundamente porque, tenho que admitir, o Oasis Santa Catarina foi minha estreia nesse universo tão bacana. Ver esses jovens conectados com esses temas é esperançoso”, diz. Para participar de qualquer um dos jogos, acesse: http://www.oasissantacatarina.ning.com/ ou http://www.oasismundi.ning.com/